Emocionada, Dona Maria Aparecida relata que, em sua casa, na semana passada, houve dias os quais ela amanheceu com os armários completamente vazios, preocupando-se com o que haveria de dar para seus filhos se alimentarem. No dia vinte e sete de maio, o único mantimento que tinha era o feijão e este acabaria na primeira e única refeição que fizessem ao longo do dia, não sobrando nada para o dia seguinte. Por conseguinte, Dona Raimunda Alves conta que, de apenas dois pacotes de cuscuz que ela tinha em casa para fazer a comida, um deles doou para pessoas que, como ela, estavam necessitando de alimentos. Percebe-se, então, dois extremos: o fiel que tem fome de pão e o que, mesmo tendo pouco, reparte com o irmão para não haver [ou pelo menos diminuir] a necessidade entre eles. Esses fatos foram constatados durante a ação solidária emergencial “É tempo de cuidar”, que está sendo realizada em diversas paróquias e dioceses do país e, recentemente, foi aderida também pela ...
Diocese de Crato - Mauriti-CE