Por Pastoral da Comunicação - PASCOM
Alguns dos elementos que sustentam o fervor da festa de Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti (CE), assim como em qualquer festividade, são a cultura e tradição que a tudo atribuem um especial significado.
Hoje, dia 28 de novembro, abertura dos festejos patronais, um dos momentos marcantes durante o dia é a tradicional saudação à Imaculada Conceição, sob preparação e organização da família Martins. O ato consiste na alvorada festiva, logo pela manhã, tendo seu ápice ao meio dia, quando a bandeira é trazida para a residência da família, acompanhada pela banda Cabaçal que, por horas, faz a animação da casa, enquanto fogos são estourados anunciando à cidade que a paróquia está em festa.
Tudo começou com uma promessa feita há muitos anos pelo senhor Emídio, aos 26 anos de idade, quando a capela de Nossa Senhora da Conceição ainda sequer havia sido elevada à condição de paróquia. Desde sempre, foi muito devoto da Imaculada. A partir dele, a tradição foi se estendendo pelas futuras gerações de sua família. Ao se casar com dona Terezinha Pimenta, pediu que ela desse continuidade a tudo isso após a sua morte. E assim, como o esposo, ela fez com muito zelo até seus últimos momentos aqui na terra, relata a senhora Fátima Martins, filha do casal.
Para Emídio Juracy, já neto, a quem foi atribuída a responsabilidade de continuar com a tradição, é muito prazeroso. Ele conta que desde muito jovem acompanhava sua avó nos preparativos para o dia 28, uma vez que a promessa de seu avô consistia em também pedir esmolas para custear as despesas. Em uma dessas missões, dois anos antes de dona Terezinha ficar enferma, ele conta que certa vez ela o mandou que, no caminho, ele parasse o carro e, dizendo estar cansada, pediu que, no ano seguinte, seu neto prosseguisse com a promessa outrora feita pelo esposo, o avô de Emídio (ambos têm o mesmo nome). Por desígnio do destino, dona Terezinha veio a falecer não podendo realmente estar presente no ano que viria. Nessa conversa tida entre eles, Emídio ainda conta que ela o disse que, se o neto não pudesse continuar com a tradição, ela pediria perdão ao esposo e comunicaria ao padre que fez enquanto podia, mas que seu corpo não aguentava mais. Emídio afirma que foi isso que o fortaleceu a estar aqui, hoje, honrando a promessa feita pelo avô e o pedido da avó de manter viva e conservada esta tradição. "Para mim, é orgulho!", exclama.
E não para por aí! Em uma conversa com o pároco da época, Padre Fernandes José dos Santos Júnior, Dona Terezinha disse que seu neto Emídio era a pessoa indiciada por ela para cuidar prosseguir com esta missão. No dia do sepultamento de Dona Terezinha, Padre Fernandes revela o pedido, que, por Emídio, foi prontamente aceito. Esse momento foi de profunda emoção para toda a família.
"A Imaculada é tudo para Mauriti! Quem ama Mauriti sabe o que estou dizendo. E quando a gente ama, a gente quer manter nossas raízes. E a bandeira da Imaculada não é nada mais nada menos que a nossa raíz, ela conta a nossa história. Para mim, é uma satisfação!", encerra.
Assim, a bandeira permanece na casa da família. Ao cair da tarde do dia 28, em procissão, é levada até a Igreja Matriz, onde é hasteada e, durante todo o novenário, flameja no céu azul de Mauriti simbolizando o período mais esperado do ano: a festa em louvor à exclesa padroeira.
Hoje, dia 28 de novembro, abertura dos festejos patronais, um dos momentos marcantes durante o dia é a tradicional saudação à Imaculada Conceição, sob preparação e organização da família Martins. O ato consiste na alvorada festiva, logo pela manhã, tendo seu ápice ao meio dia, quando a bandeira é trazida para a residência da família, acompanhada pela banda Cabaçal que, por horas, faz a animação da casa, enquanto fogos são estourados anunciando à cidade que a paróquia está em festa.
Tudo começou com uma promessa feita há muitos anos pelo senhor Emídio, aos 26 anos de idade, quando a capela de Nossa Senhora da Conceição ainda sequer havia sido elevada à condição de paróquia. Desde sempre, foi muito devoto da Imaculada. A partir dele, a tradição foi se estendendo pelas futuras gerações de sua família. Ao se casar com dona Terezinha Pimenta, pediu que ela desse continuidade a tudo isso após a sua morte. E assim, como o esposo, ela fez com muito zelo até seus últimos momentos aqui na terra, relata a senhora Fátima Martins, filha do casal.
Para Emídio Juracy, já neto, a quem foi atribuída a responsabilidade de continuar com a tradição, é muito prazeroso. Ele conta que desde muito jovem acompanhava sua avó nos preparativos para o dia 28, uma vez que a promessa de seu avô consistia em também pedir esmolas para custear as despesas. Em uma dessas missões, dois anos antes de dona Terezinha ficar enferma, ele conta que certa vez ela o mandou que, no caminho, ele parasse o carro e, dizendo estar cansada, pediu que, no ano seguinte, seu neto prosseguisse com a promessa outrora feita pelo esposo, o avô de Emídio (ambos têm o mesmo nome). Por desígnio do destino, dona Terezinha veio a falecer não podendo realmente estar presente no ano que viria. Nessa conversa tida entre eles, Emídio ainda conta que ela o disse que, se o neto não pudesse continuar com a tradição, ela pediria perdão ao esposo e comunicaria ao padre que fez enquanto podia, mas que seu corpo não aguentava mais. Emídio afirma que foi isso que o fortaleceu a estar aqui, hoje, honrando a promessa feita pelo avô e o pedido da avó de manter viva e conservada esta tradição. "Para mim, é orgulho!", exclama.
E não para por aí! Em uma conversa com o pároco da época, Padre Fernandes José dos Santos Júnior, Dona Terezinha disse que seu neto Emídio era a pessoa indiciada por ela para cuidar prosseguir com esta missão. No dia do sepultamento de Dona Terezinha, Padre Fernandes revela o pedido, que, por Emídio, foi prontamente aceito. Esse momento foi de profunda emoção para toda a família.
"A Imaculada é tudo para Mauriti! Quem ama Mauriti sabe o que estou dizendo. E quando a gente ama, a gente quer manter nossas raízes. E a bandeira da Imaculada não é nada mais nada menos que a nossa raíz, ela conta a nossa história. Para mim, é uma satisfação!", encerra.
Assim, a bandeira permanece na casa da família. Ao cair da tarde do dia 28, em procissão, é levada até a Igreja Matriz, onde é hasteada e, durante todo o novenário, flameja no céu azul de Mauriti simbolizando o período mais esperado do ano: a festa em louvor à exclesa padroeira.
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