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Foto: Padre Árysson Magalhães |
“Terra, exulta de alegria;
louva teu pastor e guia; com teus hinos, tua voz; com teus hinos, tua voz”, com
essa exortação, a sequência própria da celebração de hoje conclama toda a Igreja
a celebrar o seu maior tesouro: a Eucaristia, Corpo e Sangue de Jesus no
Santíssimo Sacramento. Na Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti
(CE), a celebração de Corpus Christi aconteceu às 16h, reunindo presencialmente
vinte e cinco por cento da capacidade de ocupação permitida pelo atual decreto
de contenção da Covid-19. Os demais fiéis acompanharam por meio das redes
sociais da paróquia. Durante todo o dia, o Senhor esteve exposto no ostensório
para que a comunidade pudesse adorá-lO.
Em sua homilia, o presidente da celebração, Padre Edivan Carlos Guedes (pároco), retoma o relato do Evangelho do dia, que recorda a última ceia de Jesus com os discípulos “para fazer memória deste sacramento da unidade e do amor”. De acordo com o sacerdote, a Eucaristia é um sinal de unidade para a qual Jesus anseia e por isso se doa à humanidade no Sacrifício da Cruz “anseia o Deus da vida, Jesus Cristo, em fazer a vontade do Pai. Como cantávamos na sequência desta Santa Liturgia: a Eucaristia nos faz unidade para participarmos do pão celeste, onde eternamente viveremos na unidade dos filhos de Deus”, comentou. “Por estas razões, reunidos na fé, queremos hoje, dia da Eucaristia, manifestar a nossa fé pública. O sentido desta liturgia é a publicação da fé na Eucaristia é dizer ao mundo que temos um alimento, alimento da vida e da eternidade, daqueles que confiam e esperam no Senhor”, disse.
Com o término da comunhão, o Santíssimo Sacramento saiu em procissão via automóvel percorrendo algumas ruas da cidade. Este é o único dia o qual a Igreja permite o translado com o ostensório fora da Igreja. A procissão foi marcada por três bênçãos. A primeira delas – e a mais simbólica – aconteceu em frente ao Hospital e Maternidade São José e foi dada pelo Padre Àrysson Magalhães. Os profissionais da saúde ali presentes seguravam velas em suas mãos e as ambulâncias sinalizavam suas luzes em homenagem às vítimas da Covid-19. O boletim epidemiológico da prefeitura municipal, atualizado ontem (02) às 17h, registra 87 óbitos pela doença no município, o que motivou os que ali estavam no momento a clamarem ao Senhor, que tudo pode, o fim desse mal que assola a humanidade.
A segunda bênção foi dada na
entrada da cidade, sob o arco da Imaculada Conceição, sob invocação do Padre
José Claudiano. O percurso seguiu rumo à Igreja Matriz, onde aconteceu a
terceira e última bênção, pelo Padre Edivan Guedes.
Por Pastoral da Comunicação - PASCOM
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