Durante toda a Quaresma, a Igreja se veste de roxo, cor que simboliza a tristeza, dor e penitência. No quinto domingo da quaresma, as imagens sacras são cobertas, pois se anuncia que a Paixão do Senhor se aproxima.
O costume de cobrir as imagens na Igreja é antiquíssimo, fazendo referência ao luto pelo sofrimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, que permite aos fiéis contemplar as imagens sacras cobertas e adentrar em uma reflexão profunda do mistério da Paixão do Senhor.
São João relata que “os judeus pegaram, pela segunda vez, em pedras para o apedrejar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte de meu Pai. Por qual dessas obras me apedrejais? (...). Procuraram então prendê-lo, mas ele se esquivou das suas mãos. Ele se retirou novamente para além do Jordão, para o lugar onde João começara a batizar, e lá permaneceu.” (Jo 10, 31-32.39-40).
O evangelho nos diz que o Senhor precisou se ocultar para não ser apedrejado pelos judeus. O ato de cobrir a Cruz e as imagens nos faz lembrar a humilhação que Jesus sofreu e o ápice de despojamento se dá logo após a celebração da Ceia do Senhor, na quinta-feira Santa, quanto todas as toalhas e demais objetos que refletem a Glória de Deus entre os homens são retirados nos convidando para olharmos a humilhação sofrida por Jesus.
Ao vivenciarmos um tempo de meditação do sofrimento da Paixão e morte de Nosso Senhor Jesus Cristo, a Igreja se prepara para celebrar a Glória de Jesus no sábado Santo quando no canto do Glória, na Vigília Pascal, o nossos olhos contemplam os panos roxos caírem e a Igreja se reveste de alegria, pois o Senhor venceu a morte e vive e reina para sempre.
Pastoral de Comunicação - PASCOM
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