No transcorrer do Tempo Comum, a Igreja se veste de roxo a cada dia dois de novembro para celebrar, com espiritualidade penitencial, a comemoração de todos os fiéis defuntos. Esta celebração, conhecida também como dia de finados, é marcada pela saudade dos entes queridos que se foram, ao mesmo tempo que é uma oportunidade para fortalecer a esperança na ressurreição da vida.
Na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti-CE, duas Missas aconteceram ao longo do dia para que a comunidade pudesse rezar pelas almas dos seus. A segunda, ao cair da tarde, deu-se sob a presidência do Padre Edivan Guedes (Pároco).
Em sua homilia, Padre Edivan reforçou que a Igreja, na festa eucarística, celebra e reza por todos os fiéis e exortou a assembleia a lembrar que um dia seremos nós. "Nesta devoção à memória dos fiéis defuntos, a Igreja sempre reza por todos, sem exceção, para que vivam a Páscoa eterna, como também nós esperamos um dia viver".
Ao fazer a reflexão da Liturgia da Palavra, o padre medita que Jó depositou toda a sua esperança em Cristo. Viveu a escuridão, mas logo veio o amanhecer. No salmo, expressa-se o nosso desejo da participação do basquete do Senhor, o qual somos chamados a contemplar durante a nossa vida. Somos convidados a viver em Deus, que é pastor e nos guia no caminho seguro, de fé e esperança. "Não tenhamos medo de deixar Deus nos conduzir. Ainda que a travessia seja difícil e escura, deixemos que nosso Senhor nos conduza e assim caminharemos rumo à Páscoa, com nossos irmãos que já estão na eternidade", disse. Por fim, alertou para a necessidade de nos prepararmos e sermos vigilantes, pois sabemos que o Senhor virá, embora não saibamos o dia e a hora e reafirmou a certeza que a confiança em Cristo no garantirá a vida eterna se formos vigilantes.
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