No dia 11 de abril do ano passado, quando o relógio da Igreja Matriz de Mauriti-CE bateu às 15h, um clamor de Misericórdia foi levantado pelo fim da pandemia do coronavírus que, à época, encontrava-se em um cenário agravante de infecções e mortes no município.
Hoje, pouco mais de um ano depois, quando soou a Hora Santa da Misericórdia, em meio às súplicas que o próprio Jesus prometeu conceder àqueles que, nessa hora, pedissem com fé, estavam os agradecimentos por Ele estar nos livrando da enfermidade que se aproxima do fim.
A Missa Solene da Festa da Divina Misericórdia aconteceu nesta tarde, iniciando às 15h, atendendo ao pedido do próprio Jesus em uma de suas aparições à religiosa - hoje santa - polonesa Faustina Kowalska, cuja exortação consistiu na realização desta festividade no primeiro domingo após a Páscoa. A Celebração Eucarística foi presidida pelo pároco, Padre Edivan Guedes, e assistida pelo Diácono Permanente José Santana Barbosa. Às 14h30min, os fiéis já se reuniam para a partilha de testemunhos e oração do Terço da Misericórdia. Em preparação para este dia, aconteceu o novenário que iniciou na sexta-feira santa, ainda segundo o desejo de Jesus registrado no Diário de Santa Faustina.
Em sua homilia, Padre Edivan pontuou que o Domingo da Misericórdia é para nos tornarmos verdadeiramente cristãos. "Celebrar a festa da Divina Misericórdia é lembrar disso: do sangue que nos redimiu. O sangue da Eucaristia na qual celebramos o mistério da nossa redenção na sua morte e ressurreição. Aqui, reunidos, renovamos nossa vida na Páscoa e ressurreição do Senhor", disse.
"Pode ser que alguns não entendam e compreendam como é estar ao lado contemplando essa fonte da Misericórdia a qual nos recordamos celebrando a Eucaristia e dela alimentamos a nossa fé; e dela nos reunimos para morrermos como irmãos na fé", refletiu.
Aos se dirigir aos membros do Apostolado da Divina Misericórdia, o padre falou "o que significa ser apóstolo da Divina Misericórdia? É ser apóstolo do divino amor! Jesus diz a humanidade que Ele continua sempre emanado e derramando seu amor por nós. Somos chamados sempre a testemunhar que somos batizados. 'O meu coração arde de amor por vocês. Dar-vos-ei um coração sensível, misericordioso e compassivo'. Ser lavado e transformado nessa fonte que é o coração de Jesus, com misericórdia", finalizou.
Após a comunhão, o padre abençoou as imagens de Jesus Misericordioso e demais objetos de devoção apresentados pela assembleia, e também renovou a consagração dos leigos do Apostolado.
Passado esse momento, os fiéis saíram em procissão por algumas ruas da cidade, retornando à Igreja Matriz para a benção final.
Por Pastoral da Comunicação - PASCOM
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