A arte oficial da 147ª festa da padroeira da cidade de Mauriti-CE utiliza elementos que remetem ao tema para o novenário em preparação à solenidade da Imaculada Conceição:
Virgem da Conceição, Mãe da esperança e do amor.
Ao centro, tem-se a imagem da Imaculada Conceição, a mesma que está no altar-mor da Igreja Matriz, a qual é muito estimada pelos mauritienses. De mãos postas ao coração e olhos fitos para o Alto – para Deus – onde Maria depositou a sua ESPERANÇA desde a anunciação do Verbo de Deus, encarnado no seu seio virginal: “Eis aqui a Serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1, 38). O FAÇA-SE é nada mais nada menos que uma abertura à confiança em Deus.
Ao lado direito da imagem, o encontro de Maria com sua prima Isabel nos faz recordar as palavras que esta proferiu sobre a Santíssima Virgem: Feliz a que acreditou porque se cumprirão todas as coisas que lhe foram ditas da parte do Senhor (Lc 1, 39-45). Nossa Senhora acreditou, esperou em Deus e viu concretizar-se nela a vontade do Pai. Por isso a Igreja a invoca como Mãe da esperança.
Ao lado direito, vemos a passagem das Bodas de Caná (Jo 2, 1-11), na Galileia. Quando diz Fazei tudo o que Ele vos disser (Jo 2, 5), Maria nos convida a, seguindo o seu exemplo, mantermos a confiança inabalável no seu Filho Jesus diante dos medos e das aflições. Bastaria lembrar que o seu pedido “suave, discreto, sussurrado ao ouvido” alcançou de Jesus o seu primeiro milagre, a transformação da água em vinho.
Em Maria, encontra-se a realização plena da esperança, do amor e da fé em Deus. A Ela se aplica a palavra: “Sou a mãe do belo amor e do temor, do conhecimento e da santa Esperança” (Eclo 24, 24). Do solo fecundo de sua fé, brotou a esperança como planta viçosa, por isso a utilização da folhagem na base do cartaz.
"É muito bonito pensar que, naqueles momentos de escuridão quase total que envolveu os discípulos após a morte de Jesus, a única luz de esperança que não se apagou foi o coração de Maria. Esse coração maternal, que acabava de ser atravessado por uma espada de dor, como profetiza Simeão (cf. Lc 2, 35), foi, ao mesmo tempo, a única lâmpada que ardia com a luz da santa esperança. Ela foi a única que, no silêncio do sábado santo, esperou na ressurreição do terceiro dia". No calvário, quando Jesus nos entrega Nossa Senhora, ensina-nos a, instruídos pela escola do Imaculado Coração de Maria, amá-lo e confiarmos inteiramente nEle.
Pastoral da Comunicação - PASCOM
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