Pular para o conteúdo principal

Moradores do Bairro Dom Bosco rendem graças a Deus pela vida sacerdotal do Padre João Orlando Cavalcante




Na noite de ontem (10), moradores do bairro Dom Bosco se reuniram na capela de São Vicente de Paulo, padroeiro local, rezando diante do Altar do Senhor e rendendo graças pela amizade e o dom da vida sacerdotal do padre João Orlando Cavalcante, que presidiu a Santa Missa.

A capela de São Vicente fica situada ao lado da Casa da Providência, em Mauriti. Ambos os locais constituem um rico legado cultural na vida de todos os que residem lá residem. O espaço da Casa da Providência é dedicado a obras sociais e de evangelização voltadas a catequese e reforço escolar para crianças. Ao passo que, na Casa da Providência, os voluntários doam-se em favor daqueles que necessitam, na capela, tida como a “casa de oração”, pedem forças a Deus para seguirem na missão a eles confiada.


Moradores do Bairro Dom Bosco assistindo à celebração. Foto: PASCOM

Capela de São Vicente e Casa da Providência

A celebração foi marcada por recordações especiais e agradecimentos. Foto: PASCOM

Nesse intuito, aproxima-se dos 20 anos de serviço na comunidade mauritiense. Entre as primeiras pessoas que trabalharam na Casa da Providência, está o padre João Orlando Cavalcante que ministrou aulas de reforço escolar. O jovem músico Wellington Henrique foi seu aluno durante 05 anos, em uma turma formada em 1998. “Padre João é muito meu amigo, tenho ele como um pai. Ele procurava ser mais que um professor, ele era um amigo nos preparava para a vida e sermos exemplos de cidadãos”, disse. O trabalho voluntário realizado na Casa da Providência também dispunha de aulas de canto e música. Segundo Wellington, foi lá que despertou o seu desejo pela música. Hoje, toca por toda a região mauritiense, inclusive, em Celebrações Eucarísticas. A Santa Missa foi tocada por ele e cantada por Dodora e Tatiane, que também foram alunas da Casa.


Na imagem, músicos, ex-alunos da casa da providência, animadores da Santa Missa. Foto: PASCOM

Na época que o padre João Orlando foi voluntário da Casa da Providência, vivia lá uma experiência de vida, residindo na Casa em companhia de Goretti Santana, Sheilla e Cilene. O pequeno grupo era chamado por Adoradores do Verbo. De 2000 a 2001, além dos trabalhos voluntários, visitavam as famílias levando a palavra de Deus e vivam em constante oração na Capela. Em uma das adorações, concretizou-se o chamado de Deus à vocação sacerdotal do padre João, em 2001, ano ele deu encaminhamento aos processos vocacionais.


Sheilla, padre João Orlando e Goretti Santana. Foto: PASCOM
Nas intenções, foram depositados os nomes de ex-alunos e voluntários da Casa da Providência que, em unidade, rendem graças à Deus pelas maravilhas realizadas na vida do padre João Orlando, cantando salmos de alegria e gratidão através da Eucaristia, sinal de unidade e presença real de Jesus. “Celebrar na capela de São Vicente é voltar à história, é saber que Deus caminha pela história”, considerou o padre, recordando a experiência de vida no local. “esta capela é um lugar de intimidade. Muitas coisas lindas vivemos aqui: as catequeses, os reforços escolares, a cultura”, disse. “Essa é uma história de amor: se tudo que fizemos foi para Deus, Deus é amor, e esse amor foi gestando em nosso coração a amizade, um tesouro de um valor incalculável”, pontuou.

Padre João em sua homilia. Foto: PASCOM

Padre João em sua homilia. Foto: PASCOM

Padre João em sua homilia. Foto: PASCOM


No momento das homenagens, foram recordados pessoas e momentos que fazem parte dessa história. O padre também foi agraciado com um buquê de flores.



Padre João sendo homenageado. Foto: PASCOM

Padre João sendo homenageado. Foto: PASCOM

Padre João sendo homenageado. Foto: PASCOM
Por Pastoral da Comunicação - PASCOM/Paróquia Nossa Senhora da Conceição - Mauriti-CE


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quem me dera, ó Mãe, ser como Tu: Romaria da Mãe Rainha atrai milhares de devotos a Mauriti

“Como é bom estar no meio do povo e sentir a fé pura e verdadeira. A gente experimentou o céu”, com estas palavras o Diácono Francisco Alves de Souza descreveu o que foi vivido nos últimos dias entre as serras do Sítio Gravatazinho – São Miguel, no Santuário Paroquial da Mãe Rainha, a 18 quilômetros da sede de Mauriti-CE, cuja Romaria iniciou no dia oito 08 de julho e foi encerrada ontem (18), assinalando a 23 anos de devoção.  A Romaria surgiu no ano 2000, com a vinda da imagem da Mãe Rainha, que, pela primeira vez, foi conduzida por um pequeno grupo de pessoas saindo da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição até o local onde seria construído o Santuário Paroquial. Passadas pouco mais de duas décadas, a peregrinação atrai um número de pessoas que se multiplica a cada ano e que saem de diversas localidades do município para louvar, bendizer e elevar seus pedidos à Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoensttat. À pé, cavalo, bicicleta, carro ou

"Ele se esconde porque quer ser procurado"

“Ele se esconde porque quer ser procurado” Jesus, nosso Senhor, o Deus encarnado, nos deixou na Última Ceia, na noite em que ia ser entregue, um grande tesouro de amor: a Eucaristia (cf. São Lucas 22, 14-20), mistério do sacrifício do Corpo e do Sangue do Senhor, que nos pediu que fosse celebrado até a consumação dos tempos, ou seja, até a sua segunda volta. Esse mistério se dá pela Transubstanciação: conversão de toda a substância presente no pão no Corpo de Cristo, o mesmo acontecendo com vinho, Seu Sangue Divino.  Este milagre se dá no momento da "oração eucarística" proferida pelo sacerdote, apoiadas na verdade da Palavra de Deus e pela ação do Espírito Santo, embora permaneçam as características sensíveis (gosto, cheiro etc) do pão e vinho.  Assim, a Santa Eucaristia envolve todo o bem espiritual da Igreja. Por este bem entramos em Comunhão com Deus, a Igreja e o nosso próximo. Com isso, não podemos falar da Eucaristia, sem nos voltarmos a alguns objetos in

A paróquia de Mauriti: como tudo começou?

"Sob o manto azulado da Virgem que a envolve em divino esplendor, vive a nossa paróquia querida para o bem, para a luz, para o amor" Trecho do hino da paróquia Nossa Senhora da Conceição Há uma frase de São Bernardo de Claraval dizendo que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tenham recorrido à proteção de Nossa Senhora, implorado sua assistência e reclamado o vosso socorro, fosse por Ela desamparado.  A paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti, é criada em meio a esse poderoso patrocínio da Virgem Imaculada, que ouviu as súplicas do Capitão Miguel Dantas, responsável pela construção da capela que, tempos depois, tornara-se paróquia e, posteriormente, o povoado Buriti Grande, hoje, a cidade de Mauriti.  Leia a história completa:  Em meados do século XIX, o Capitão Miguel Gonçalves Dantas, tendo sido acometido de cólera , fez um voto à Imaculada Conceição em favor de sua cura. Ouvidas as suas preces e da esposa, curou-se do mal que lhe af