Paróquia Nossa Senhora da Conceição

Por: Jacinta Madeiro Janoca A minha história com a Virgem Maria vem desde muito antes, é um presente de Deus dado por minha mãe (in memoriam), que se tornou um dos meus maiores prazeres que é chegar no mês de maio e poder levar a imagem de Nossa Senhora a muitos lares aqui na cidade de Mauriti. Há mais de 50 anos, minha mãe Raimunda Madeiro Amaro, conhecida como "Dona Mundoca", iniciou uma peregrinação com as imagens de Nossa Senhora nos bairros Serrinha, Novo Mauriti e Vila de Fátima, este último o qual ela deu esse nome, pois antes era chamado de “Olho D'aguinha”. A minha mãe, Dona Mundoca, quando chegava o período do mês de maio, se preparava para poder andar com os andores com as imagens da Mãe de Deus. As imagens eram de Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora Aparecida e Nossa Senhora de Fátima. Quinze dias antes de iniciar o primeiro de maio, ela ia nas casas das pessoas que recebiam as imagens para pegar os nomes delas. Eu, muito pequena, a acom

Por causa da pandemia da Covid-19, os fiéis católicos não podem participar das celebrações na Igreja Matriz para evitar o risco de contágio pelo coronavírus. De acordo com a Prefeitura da cidade de Mauriti (CE), dois casos na cidade já testaram positivo para a doença, sendo que um já está curado. Dos vinte casos notificados, treze foram descartados, mas cinco continuam em investigação até o momento de publicação desta matéria. Isso requer um cuidado redobrado para que a população atenda ao imperativo categórico: fique em casa!  A Ministra da Eucaristia Galdência Nascimento conta que sente muita falta de ir à Igreja e receber o Corpo e Sangue de Cristo. Mesmo assim, sente-se aproximada da casa da Mãe Imaculada, como assim a chama, por meio das redes sociais de paróquia onde tem participado virtualmente das celebrações e feito a experiência de oração. " Divido o tempo das minhas obrigações caseiras e as minhas orações. O altar da Imaculada Conceição na minha casa é prepara

No primeiro domingo depois da Páscoa, a Igreja no mundo inteiro celebra a festa da Divina Misericórdia. Essa devoção tem origem nas aparições de Jesus à Santa Faustina Kowalska. Cristo manifesta à religiosa polonesa o desejo que as pessoas acorram a sua Infinita Misericórdia por meio da veneração de uma imagem pintada aos moldes que o próprio Jesus ensinou, que participem da festa e rezem o terço da Misericórdia. Impelida por alegrias pascais, a comunidade paroquial de Mauriti (CE) celebrou, em casa, a festa da Misericórdia, acompanhando às transmissões ao vivo pelas redes sociais da paróquia desde o tríduo à solenidade de hoje (19).  Neste domingo, a Missa foi presidida pelo Padre Edivan Guedes, pároco, e concelebrada pelo vigário paroquial, Padre Àrysson Magalhães. Em meio a este tempo de pandemia do novo coronavírus, o apelo é um só: fique em casa. Esta frase tem sido muito dita nos últimos dias. Em sua homilia, Padre Edivan considera que "ficar em casa t

Amados irmãos e irmãs, louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Dia 19 de abril, é a Festa da Divina Misericórdia. Essa festa, que nasceu das entranhas do Coração misericordioso de Jesus, foi revelada a Santa Faustina em 22 de fevereiro de 1931. Ele pediu à Irmã Faustina: "Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa imagem que pintarás com o pincel, seja abençoada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa e, esse domingo, deve ser a Festa da Misericórdia" . (Diário, nº 49). Podemos dizer que, a Festa da Misericórdia, é a festa da alegria, em razão de ser celebrada em sintonia com as alegrias da ressurreição de Jesus e a dos discípulos por verem o Ressuscitado desejando-lhes a paz, mostrando-lhes as mãos e o lado - "então os discípulos se alegraram por verem o Senhor" - e o envio para continuarem a missão, soprando sobre eles o Espírito Santo. (cf. Lc 20, 19-31) (Imagem de Santa Faustina. Foto: PASCOM) Na Oitava da Pás

Ao entardecer deste domingo, após os ritos inciais da Santa Missa, os sinos da matriz repicaram alegres badaladas em consonância com o canto do "Glória", anunciando a Boa Nova para toda cidade: Cristo ressuscitou! A celebração eucarística, foi presidida pelo vigário paroquial, pe. Arysson Magalhães e concelebrada pelo pe. Edivan Guedes.  A comunidade também se fez presente, mas de uma forma diferente: de sua Igreja Doméstica; como os primeiros cristãos, rezando em casa, partilham o dom de Deus entre família. Padre Arysson, após saudar os fiéis que acompanhavam a transmissão ao vivo, iniciou a homilia recordando todo o trajeto que fizemos durante a Semana Santa, desde o Domingo de Ramos, percurso que "seguimos com um objetivo: para reconhecermos Jesus como nosso Senhor e, também, como aquele que porta a verdadeira salvação" , até hoje, o dia que o Senhor fez para nós, como canta o salmista. Este tempo de pandemia é um tempo anormal para nossa r

Desde que a pandemia da covid-19 se disseminou pelo mundo, a Igreja tem se valido da oração constante para que o novo coronavírus caia por terra. Em meio às previsões não tão positivas dadas pela ciência, o povo de Deus, abandonado à providência divina, acredita que um milagre basta para cessar este tempo sombrio.  Na história da Igreja, registra-se feitos milagrosos de Deus por meio da devoção a ícones que são sinais de Sua presença no meio do povo. Por meio deles, muitas pestes tão desastrosas quanto o coronavírus foram extintas. (foto: site Vatican News Br) No Vaticano, por exemplo, com a praça São Pedro fisicamente quase vazia, jaziam duas imagens milagrosas neste período da Semana Santa. De um lado, uma imagem de Cristo, esculpida em madeira, custodiado pela Igreja de San Marcelo al Corso; do outro, um ícone representando a Virgem Maria com Jesus no colo, carinhosamente chamado "salvação do povo Romano". Ambas as peças partilhavam em comum histórias semelhan

A Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti, celebrou a Vigília Pascal na noite de ontem sem a presença física da comunidade como medida de prevenção à pandemia da covid-19. A solene liturgia, no entanto, manteve a sua sobriedade e esplendor para celebrar dignamente a ressurreição gloriosa de Jesus, que venceu e triunfou sobre a morte. Por meios dos canais de comunicação, os paroquianos participaram da Missa em suas Igrejas Domésticas e, em comunhão com o pároco, Padre Edivan Guedes, fizeram ressoar o grande anúncio: Cristo vive!  A Celebração iniciou na porta de entrada da Igreja Matriz com o acendimento do Círio Pascal, que representa a luz de Cristo resplandecente sobre a escuridão da morte. Logo em seguida, a procissão de entrada percorreu o corredor central até o presbitério, onde, ao lado da mesa da Palavra, o Círio foi posto. Em seguida, foi feita a proclamação das leituras e salmos, relatando os feitos de Deus sobre a humanidade desde a criação do mundo à ressurr

Aproximando-se das três horas da tarde de hoje, em Mauriti, a luz do sol foi encoberta por um véu de nuvens que se desfez numa suave neblina minutos antes de iniciar a Solene Ação Litúrgica da proclamação da Paixão do Senhor. Um silêncio pairava sobre a cidade. Foi neste clima que teve início a tradicional celebração da Sexta-Feira Santa na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Com o badalar do relógio da Matriz anunciando a hora que Cristo desfaleceu na Cruz, a procissão de entrada, silenciosa, adentrou o corredor central. Ao fim do cortejo, apenas o pároco, Padre Edivan Guedes, prostrou-se diante da Sagrada Cruz, enquanto os demais permaneciam de joelhos.  Em seguida, a celebração seguiu com seu rito próprio. O diferencial, no entanto, era que a Matriz não estava completamente cheia de fiéis como nos anos anteriores, em virtude do isolamento social provocado pelo avanço do novo coronavírus. É tanto que, na oração universal, foi inclusa uma prece pelos que padecem

A Santa Missa de hoje, Quinta-feira Santa, inicia o Tríduo Pascal e intensifica a vivência dos fiéis na espiritualidade da Semana Santa, iniciada no Domingo de Ramos. Acontecendo em um tempo atípico que modificou a logística da celebração, em virtude do combate ao novo coronavírus, os fiéis não puderam participar pessoalmente, acompanhando a transmissão pelas redes sociais. O rito do lava-pés, recordando a última ceia na qual Jesus se inclinou e lavou os pés dos discípulos, por ser facultativo, não aconteceu. Entretanto, os que passassem em frente a Igreja Matriz logo recordariam das narrativas ao contemplarem a ornamentação exposta no patamar da Imaculada. A celebração, contudo, manteve intacto o seu significado e, de suas Igrejas Domésticas, a partir da reflexão de Padre Edivan, os paroquianos compreenderam a importância deste dia para a fé cristã.  Em sua homilia, Padre Edivan falou sobre a Instituição do Sacramento da Eucaristia, que aconteceu em um dia com hoje,