Há cerca 145 anos, uma epidemia de cólera acometeu boa parte do então povoado Buriti Grande, atual cidade de Mauriti, no interior do Ceará, dizimando um grande número da população. Um senhor capitão de nome Miguel Dantas, na época, fez um voto à Nossa Senhora da Conceição prometendo que, se a peste fosse extinta da região, mandaria erigir no local uma capela em honra da Virgem Maria.
Tamanha foi a sua oração que a súplica foi prontamente ouvida. A capela foi inaugurada em maio de 1875. Em dezembro do mesmo ano, foi celebrada a primeira festa de Nossa Senhora da Conceição, que se tornou padroeira do município.
Desde então, a devoção foi incorporada no fé do povo, ganhando um lugar especial em cada coração. É de 28 de novembro a 08 de dezembro que essa devoção se mostra mais intensa, na época dos festejos patronais.
Este ano, mesmo sob a insegurança causada pela pandemia da Covid-19, a festa aconteceu com um número reduzido de participação presencial, mas acompanhada pelos meios de comunicação em diversas partes do município e do país reunindo, virtualmente, uma legião de devotos para renderem os louvores à Mãe.
"O dobrar dos sinos, o canto do povo, o barulho de festa" são sinais de uma devoção é a identidade do povo mauritiense.
Às 9h de hoje, 08 de dezembro, aconteceu a segunda Missa deste dia 08 de dezembro, a solenidade da Imaculada Conceição, sob presidência do Padre Àrysson Magalhães, vigário paroquial.
Em sua homilia, Padre Àrysson retoma o ensinamento da Liturgia do dia, que nos ensina a acolhermos de coração aberto os planos de Deus, tendo como modelo a Virgem Maria, Aquela a quem o anjo reafirmou, da parte de Deus, sua pureza. De acordo com o padre, assim como a Virgem Maria, precisamos dar uma resposta firme ao projeto de Deus para a nossa vida, seguindo o exemplo daquela que melhor soube fazê-lo.
A terceira e última Missa de hoje acontecerá logo mais às 16h, sob presidência do Bispo Diocesano, Dom Gilberto Pastana.
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