A comunidade da Extrema, próxima a sede municipal, vive um ano inteiro de expectativa para, em setembro, celebrar a festa de Nossa Senhora das Dores, sua padroeira.
No ano passado, devido a pandemia da Covid-19, os devotos fizeram a experiência dos festejos na Igreja Doméstica, não podendo participar presencialmente mediante os decretos de isolamento social rígido que estavam vigentes na época. Já em 2021, mesmo sob ameaça do coronavírus, os fiéis participaram diretamente das festividades que iniciaram no último dia 05, manifestando o seu amor e devoção Àquela que da nossa terra é defensora.
Em sua homilia, Padre Edivan retomou o Evangelho de Lucas no qual a Virgem Maria foi saudada pelo anjo Gabriel [Lc 1, 26-38]. Ao responder "sim" à proposta de gerar Jesus em seu ventre, o sacerdote afirmou que Nossa Senhora já sabia tudo o que haveria de passar desde o nascimento à morte de seu Filho. Ele relacionou esse trecho com a profecia de Simeão e medita que, no silêncio de seu coração, Maria conservava tudo o que lhe fora dito porque estava aberta a cumprir a vontade de Deus. "Deus confiou as primícias da Igreja à Maria, naquela fé confiante e simples, capaz de assumir o caminho até a Cruz", disse. A Cruz de Cristo, para o padre, é a Jerusalém, "onde se consuma a salvação do mundo. E, ali, Maria está", tornando-se nossa companheira na peregrinação rumo à Jerusalém celeste.
A celebração foi encerrada com a adoração e bênção do Santíssimo Sacramento.
Por Pastoral da Comunicação - PASCOM
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