Irmã Raquel Mainarde, responsável pelo secretariado da causa beatificação do padre José Kentenich, visita a Diocese de Crato
Na última quarta-feira, dia 22, a Diocese de Crato acolheu a irmã Raquel Mainarde, de Santa Maria-RS. Ela pertence a congregação das Irmãs de Maria de Schoenstatt. Atualmente, é responsável pelo secretariado da causa de beatificação do fundador do Movimento Apostólico de Schoenstatt, o padre José Kentenich. É justamente sobre este processo de beatificação do Pai Fundador [assim chamado carinhosamente pelos schoenstattianos], que ela veio a Diocese visitar algumas paróquias, ministrar palestras sobre o andamento do processo de beatificação do padre Kentenich e conhecer a jornada do movimento de Schoenstatt nas comunidades.
Encontro da irmã Raquel com os missionários da Mãe Peregrina da paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti-CE. Foto: PASCOM |
Missão em Mauriti-CE
No momento a sua missão está sendo na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Mauriti-CE. O movimento da Mãe Rainha, que possui 11 ramificações missionárias na paróquia, se ateve em acolher e acompanhar a Irmã Raquel em sua passagem pela terra da Imaculada Conceição.
Encontro com os Missionários da Mãe Rainha
Desde a última quarta-feira, a irmã Raquel visitou ermidas da Mãe Rainha nas comunidades, se encontrou com as diversas ramificações do movimento de Schoenstatt e visitou também algumas famílias. Um encontro, no entanto, teve destaque e reuniu uma grande quantidade de pessoas: o encontro com os missionários e missionárias da Mãe Rainha, aqueles que são responsáveis peregrinar com a pequena capelinha às residências durante todo o mês.
Irmã Raquel: a minha vó tinha um oratório em sua casa, onde colocou uma imagem bem bonita da Mãe Rainha, junta a Santo Antônio. Assim, comecei a conhecer e venerar a Mãe Peregrina. Depois os teólogos palotinos começaram a fazer pregações juntos a esse oratório. Uma vez eles perguntaram quem queria ser Irmã de Maria [a congregação]. Lembro que bem depressa levantei a mão e eles me encaminharam a casa provincial. Entrei como juvenista e nunca mais consegui me afastar.
Entrevistador: qual a mensagem que a senhora deixa ao movimento de Schoenstatt de nossa paróquia?
Irmã Raquel: dou um estímulo àquilo que presenciei aqui: o amor à Mãe Rainha é muito forte; muito difundido. No meu trabalho, enquanto secretária da causa de beatificação do padre José Kentenich, que os missionários se vinculassem à causa do Pai Fundador, como se vinculou o diácono João Luís Pozzobon. Ele atribuía o êxito da camapanha à bênção dada pelo Pai Fundador. Se se vincularem a ele, a campanha vai desmanchar [no sentido de crescer] mais ainda.
A Irmã Raquel fica em Mauriti-CE até o próximo dia 26.
Por Pastoral de Comunicação - PASCOM
Este aconceu na manhã de sábado, 25, no Centro de Pastoral Padre Argemiro, em Mauriti-CE. Nele a irmã Raquel contou a sua experiência missionária enquanto responsável pela causa de beatificação do padre tão querido pelos schoenstattianos, que, inclusive, na sua infância, a irmã o conhecera e até chegou a tocar a mão do padre Kentenich.
O encontro aconteceu no Centro de Pastoral Padre Argemiro. Foto: PASCOM |
Missionários de toda a paróquia estiveram presentes. Foto: PASCOM |
A irmã considerou que o movimento da Mãe Rainha é "uma corrente de graças que perpassa toda a Igreja" e que deve ser a oportunidade para "promover a oração em família". Cerca de 75 pessoas participaram do encontro.
Irmã Raquel. Foto: PASCOM |
Entrevista
A Pastoral de Comunicação - PASCOM da paróquia sentou-se ao lado da irmã e realizou uma pequena entrevista no intuito de conhecer um pouco mais a sua vida religiosa e o andamento do processo de beatificação do padre José Kentenich.
Entrevistador: qual a sua missão enquanto religiosa pertencente à congregação das Irmãs de Maria de Schoensttat e responsável pelo secretariado da causa de beatificação do padre José Kentenich?
Irmã Raquel: recebo todas as correspondências que chegam, as graças que as pessoas comunicam [recebidas por intermédio do padre Kentenich], os e-mail's, as mensagens no WhatsApp, por meio de onde muitas pessoas pedem orações, e providencio todo o material de divulgação: novenas, folhetos, livrinhos de novena, pedidos dos doentes e presto conta em Schoensttat de todo o nosso trabalho do secretariado regional de Santa Maria-RS e no Nordeste. Mando um relatório a cada três meses de tudo o que é feito nas regiões dos estados e de tudo aquilo que é graça alcançada.
Entrevistador: a senhora já conheceu Schoensttat?
Irmã Raquel: já estive nove vezes em Shcoensttat. Oito vezes foi levando grupos de peregrinos para conhcerem o santuário original e o local onde está sepultado o padre Kentenich.
Entrevistador: qual a ocasião que a senhora teve a oportunidade de conhecer pessoalmente o padre Kentenich?
Irmã Raquel: foi numa romaria em 1949, na inauguração na casa Santa Maria, no dia 1º de Janeiro. Tinha apenas oito anos. Em 1952, quando entrei no juvenato das Irmãs de Maria, pude tocar no dedinho dele e receber a comunhão por suas mãos.
Entrevistador: como está, atualmente, o processo de beatificação do padre Kentenich?
Irmã Raquel: a causa de beatificação ainda está na Diocese de Treves, na Alemanha [diocese que o padre Kentenich pertencia], pois falta a declaração do bispo de que o padre Kentenich realmente tem fama de santidade.
Entrevistador: o que a senhora está achando das missões realizadas aqui na paróquia de Mauriti?
Irmã Raquel: estou encantada! Além do trabalho da Mãe Rainha, o trabalho sentido do Pai Fundador, o grupo Amigos do Padre Kentenich. É o único trabalho que conheço nesse sentido: encarregado de ajudar as famílias a escrever as graças alcançadas e levá-las as suas relíquias.
Entrevistador: de que forma a comunidade pode ajudar na causa da beatificação do padre Kentenich?
Irmã Raquel: o secretariado se mantém graças as doações por meio da contribuição que surgiu aqui na Diocese de Crato, uma iniciativa do casal coordenador diocesano. As pessoas espontaneamente - pois a gente não cobra nada - quando alcançam graças, querem retribuir dando algo de si e dão em dinheiro. Esse dinheiro mantém todo o material de divulgação: os folhetos, as novenas, que já custam um pouco mais.
Entrevistador: como surgiu a sua devoção a Mãe Rainha?
Irmã Raquel: dou um estímulo àquilo que presenciei aqui: o amor à Mãe Rainha é muito forte; muito difundido. No meu trabalho, enquanto secretária da causa de beatificação do padre José Kentenich, que os missionários se vinculassem à causa do Pai Fundador, como se vinculou o diácono João Luís Pozzobon. Ele atribuía o êxito da camapanha à bênção dada pelo Pai Fundador. Se se vincularem a ele, a campanha vai desmanchar [no sentido de crescer] mais ainda.
A Irmã Raquel fica em Mauriti-CE até o próximo dia 26.
Por Pastoral de Comunicação - PASCOM
Comentários
Postar um comentário