Esconder-se de si; aparecer para Deus. Eis o propósito delas. Chegam silenciosas em meio a assembleia, tomam o seu lugar e desdobram o véu com total diligência, em seguida, colocam-no sobre a cabeça. Literalmente, escondem-se de si para o que seja vista nelas, somente, a glória de Deus.
O uso do véu na Igreja, hoje, não é mais uma obrigação canônica, uma vez que o Código de Direito Canônico – CDC (o conjunto das leis eclesiásticas que regem o andamento da Igreja Católica Apostólica Romana), reformado no Concílio Vaticano II pelo papa, hoje santo, João Paulo II, não traz um cânon específico em relação ao uso do véu. Antes, contudo, esse mesmo código, em 1917, assegurava, no cânon 1262, que “as mulheres estejam com a cabeça coberta e vestidas modestamente, especialmente quando se aproximam da mesa do Senhor”.
Essa continua sendo a motivação para que muitas mulheres, em sinal de adoração e culto glorioso a Deus, continuem cobrindo suas cabeças com um véu ao adentrarem numa Igreja para participarem da Santa Missa ou quando estão em adoração ao Santíssimo Sacramento.
O uso do véu vem de uma tradição da Santa Igreja, ensinada, inclusive, nas sagradas escrituras. São Paulo, por exemplo, afirma que “toda mulher que ora ou profetiza, não tendo a cabeça coberta, falta respeito ao seu Senhor[...]” (I Cor 11, 5). Nesse contexto, o uso do véu é um sinal modesto e respeitoso de uma mulher que reverencia, piedosamente, a glória de Deus. No uso do véu, manifesta-se sua submissão à vontade de Deus e se reconhece sua autoridade, adorando-o, dignamente, com os anjos. “Por isso a mulher deve trazer o sinal de submissão sobre a sua cabeça, por causa dos anjos” (I Cor 11, 10).
“Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é reflexo e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem” (I Cor 11, 7). Logo, a mulher é, por lógica e excelência, reflexo da glória de Deus que se manifesta nela por meio de sua piedade e devoção expressas no uso do véu, no qual ela se esconde para somente o esplendor de Deus apareça sobre si.
“Quanto ao homem, não deve cobrir sua cabeça, porque é reflexo e esplendor de Deus; a mulher é o reflexo do homem” (I Cor 11, 7). Logo, a mulher é, por lógica e excelência, reflexo da glória de Deus que se manifesta nela por meio de sua piedade e devoção expressas no uso do véu, no qual ela se esconde para somente o esplendor de Deus apareça sobre si.
Isso, no entanto, não significa dizer que as mulheres que não usam o véu estejam prestando um culto indigno de adoração ou descumprindo uma orientação da Igreja, uma vez que o CDC não exige mais tal culto, porém, uma vez reformado, não anula as prescrições do código de 1917, que vigorou até a reforma de 1983.
Usar o véu é um costume daquelas mulheres que vivem uma particular piedade e devoção em sinal de reverência a Deus.
O véu também simboliza a pureza e castidade de modo que as moças devem usar um véu branco e as senhoras, por sua vez, preto.
Usar o véu é um costume daquelas mulheres que vivem uma particular piedade e devoção em sinal de reverência a Deus.
O véu também simboliza a pureza e castidade de modo que as moças devem usar um véu branco e as senhoras, por sua vez, preto.
“A primeira Arca da Aliança, na verdade, teve regulamentos rituais e seu santuário terrestre. Consistia numa tenda: a parte anterior encerrava o candelabro e a mesa com os pães da proposição chamava-se santo. Atrás do segundo véu achava-se a parte chamada Santo dos Santos. Aí estava o Altar de Ouro com os perfumes e a arca da aliança coberta por ouro de todos os lados; dentro dela a urna de ouro contendo o maná, a vara de Aarão que floresceu e as tábuas da aliança; em cima da arca, os querubins da glória estendendo a sombra de suas asas sobre o propiciatório[...]”. O texto de Hebreus, capítulo 9, versículos do 1 ao 5, - destaque nosso - nos ajuda a compreender que, na Arca da Antiga Aliança, o maná, que era o alimento dos israelitas, por provisão divina, na fuga do Egito à Terra Prometida, era coberto por um véu.
A mensagem simbólica do maná, vista a luz da passagem bíblica onde Jesus é tentado pelo diabo – Evangelho de Mateus 4, 3 –, dá-nos a entender que o maná é, sim, o alimento divino que sustenta o homem. O demônio provara Jesus a transformar as pedras em pães, ao que Jesus responde “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Logo, o alimento que melhor sustenta o homem é a Palavra de Deus.
Mas qual a relação do maná com o uso do véu? Ora, o maná estava coberto “atrás do segundo véu” (Hb 9, 3), escondido na Arca da Aliança, diz a escritura. Sendo o maná o alimento divino que sustenta o homem, de onde nos é dado todo o conhecimento da glória da Deus, pois a vemos claramente seus feitos nas sagradas escrituras, logo, a mulher, também escondida por um véu, como o maná, transparece a glória de Deus em sinal de submissão Aquele que a sustenta.
A mensagem simbólica do maná, vista a luz da passagem bíblica onde Jesus é tentado pelo diabo – Evangelho de Mateus 4, 3 –, dá-nos a entender que o maná é, sim, o alimento divino que sustenta o homem. O demônio provara Jesus a transformar as pedras em pães, ao que Jesus responde “não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus”. Logo, o alimento que melhor sustenta o homem é a Palavra de Deus.
Mas qual a relação do maná com o uso do véu? Ora, o maná estava coberto “atrás do segundo véu” (Hb 9, 3), escondido na Arca da Aliança, diz a escritura. Sendo o maná o alimento divino que sustenta o homem, de onde nos é dado todo o conhecimento da glória da Deus, pois a vemos claramente seus feitos nas sagradas escrituras, logo, a mulher, também escondida por um véu, como o maná, transparece a glória de Deus em sinal de submissão Aquele que a sustenta.
Adiante, tudo o que é sagrado a Igreja mantém coberto por um véu. O Altar da Eucaristia, onde Cristo se dá em sacrifício pela salvação da humanidade, é coberto por um véu. O cálice onde o vinho é transformado no sangue de Jesus, até o momento da consagração, é coberto por um véu. No próprio sacrário, o local em que as âmbulas com o corpo de Jesus são depositadas, é coberto por um véu.
Não podendo esquecer, também, do sacrário vivo, onde o Verbo de Deus encarnou-se e através dele veio habitar entre nós, isto é, a Bem-Aventurada sempre Virgem Maria, traz, consigo, um “manto que lhe cobria a cabeça”, segundo relatos dos Três Pastorinhos, videntes de suas aparições em Fátima, ano 1917, por coincidência, quando o CDC já pedia que as mulheres cobrissem suas cabeças.
Que melhor exemplo podemos apontar, conforme citado acima, de adoração e submissão à vontade de Deus do que Aquela que melhor aceitou cumprir a vontade divina do Pai?
Sede, pois, imitadoras da Santíssima Virgem, olhando como ela se veste e se porta, modesta e piedosa, e conseguireis agradar o coração de Deus, adorando-o, verdadeiramente, "em espírito e em verdade".
PASCOM
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