Me chamo Maria Fátima da Conceição (Bia). No ano de 1996, fui agraciada com meu primeiro filho. Aos 9 meses de vida dele, descobrimos um problema sério de saúde que afetava os rins do meu filho.
Desde essa descoberta, nossa vida ficou muito complicada, pois ele precisava ficar praticamente todo o tempo em Fortaleza fazendo acompanhamento especializado para a realização de uma cirurgia de extremo risco, principalmente pela sua pouca idade.
Eu não particiva do RCC, porém, recebi, em minha casa, a visita de membros que fizeram orações na intenção de me acalmar. Nessa visita, me instruíram a ao chegar ao hospital, saudasse com "bom dia, Nossa Senhora", se visse uma enfermeira, e "bom dia, Senhor Jesus", se fosse um médico.
Ao chegar ao hospital, deparei-me com uma imagem linda de Nossa Senhora das Graças e meu "bom dia" dediquei a Ela, entregando toda a vida do meu filho em suas mãos. A cirurgia foi marcada e, ao chegar o dia, me vi desesperada e aflita. Meu filho foi levado a sala de cirurgia e eu fiquei esperando notícias. As horas foram passando e, depois de muito tempo sem notícias, já comecei a acreditar no pior e comecei a chorar, pois não sabia o que fazer.
Foi nesse momento que uma senhora apareceu no corredor vindo em minha direção, conversamos e contei toda a minha situação. Ela me tranquilizou de uma forma muito singela e acolhedora, me disse que passou pela mesma situação com seu filho e que não precisava chorar, que meu filho estava bem e ela iria me dizer exatamente como eu tinha que fazer para chegar até ele e receber informações.
Assim eu fiz, segui cada passo e consegui encontrar a ala cirúrgica, lá recebi ótimas notícias de que a cirurgia tinha sido um sucesso e que ele já estava em recuperação em outro quarto.
Fiquei com ele por mais 12 duas em recuperação no hospital e nunca mais consegui encontrar a senhora que me acolheu e acalmou.
Meu filho foi acompanhado no mesmo hospital até os 18 anos e por o tempo que eu o acompanhei nunca voltei a vê-la.
Algo que me impressiona é que não consigo lembrar da fisionomia dela. Seus traços não foram guardados em minha mente, só consigo lembrar que era uma senhora. Meu coração me diz que essa Senhora foi uma aparição de Nossa Senhora das Graças para mim. Uma das experiências mais lindas que tive. E sei que até hoje ela cuida de mim e da minha família.
Por Maria de Fátima da Conceição - Bia
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