(Foto: PASCOM)
No primeiro domingo depois da Páscoa, a Igreja no mundo inteiro celebra a festa da Divina Misericórdia. Essa devoção tem origem na aparição de Jesus à Santa Faustina Kowalska. Cristo manifesta à religiosa polonesa o desejo que as pessoas acorram a sua Infinita Misericórdia por meio da veneração de uma imagem pintada aos moldes do que o próprio Jesus ensinou, que participem da festa e rezem o terço da Misericórdia.
Impelidos por esse desejo de Jesus que os membros do Apostolado da Divina Misericórdia da paróquia Nossa Senhora da Conceição, nas alegrias Pascais e do serviço a Cristo e sua Igreja, encerraram hoje a Festa da Divina Misericórdia com a celebração da Santa Missa, às 15h, a hora da Misericórdia, na Igreja Matriz. Desde o último dia 19 as novenas preparatórias foram realizadas nos bairros da cidade, acompanhadas por grande quantidade de devotos. Também desde a última quinta-feira feira, 25, um tríduo com celebração da Santa Missa foi rezado ao meio-dia na Igreja Matriz. Hoje, 28, no encerramento, uma multidão de paroquianos esteve presente chegando a lotar a Igreja Matriz. A celebração foi presidida pelo pároco padre Fernandes José.
(Foto: PASCOM)
A dúvida de Tomé
Recordando o episódio narrado no Evangelho de hoje (Jo 20,19-31), que relata a aparição de Jesus aos discípulos oito dias após a Páscoa, padre Fernandes enfatiza a atitude de Tomé, aquele que dissera não acreditar que era o Cristo ao menos que pusesse colocar o dedo na marca dos pregos: "Diante da dúvida de Tomé, podemos dizer, também: 'ó, dúvida tão abençoada; tão provisória que nos revelou tamanha misericórdia. Se a dúvida não tivesse pairado o coração de Tomé, ele não teria revelado para nós essa profissão de fé", considerou padre Fernandes em sua homilia, explicando que a dúvida, na vida de fé, pode ser usada a nosso favor ao passo que, por meio dos questionamentos, podemos lapidar e purificar a nossa fé.
(Pe. Fernandes, pároco. Foto: PASCOM)
O ato de Tomé pôr o dedo na chaga de Jesus, de acordo com padre Fernandes, nos convida a não vivermos uma fé superficial, mas aprofundando-a e compreendendo os mistérios da salvação. "Para que isso possa acontecer é preciso termos a coragem que Tomé teve: revelar quem, de fato, era e o que sentia em seu coração. Não podemos ter medo de nos perguntarmos sobre a nossa fé: 'como ela anda? Em que, de fato, acredito?' A dúvida de Tomé fez com que ele descobrisse quem era Jesus em sua vida: 'meu Senhor e meu Deus", pontuou.
Rito de consagração do Laicato da Divina Misericórdia
Na celebração, houve o rito de consagração do Laicato do Apostolado da Divina Misericórdia. O rito consiste na renovação dos votos de todos os leigos que fazem parte do referido apostolado. Neste rito também é feito os votos dos leigos que ingressam no apostolado e também consagração dos votos perpétuos daqueles que assim aspirarem.
Todos eles respondem ao interrogatório do sacerdote, no caso, o padre Fernandes que, após suas perguntas, recebeu das mãos de cada um as cartas com o pedido de consagração. Os leigos que fizeram os votos pela primeira vez e as que fizeram os votos perpétuos subiram ao presbitério pondo-se de joelhos diante do padre para apresentarem o anel da consagração, sinal de compromisso, que foi posto em suas mãos pelo padre Fernandes.
(Foto: PASCOM)
(Foto: PASCOM)
(Foto: PASCOM)
"A vida é servir"
Padre Fernandes agradeceu ao Apostolado da Divina Misericórdia pelo trabalho que eles realizam na paróquia, que é, por sua vez, silencioso e discreto. Mas para quem não sabe, o Apostolado da Divina Misericórdia atua na visita aos enfermos, nos hospitais e aos presídios. Compromissos estes cumpridos semanalmente. Ao final da Missa, houve a bênção do Santíssimo Sacramento, incluindo a oração pelo Papa e pela Igreja. Em seguida, o Santíssimo foi trasladado a sua capela e, encerrando o momento, o diácono José Santana proferiu a bênção das estampas da Divina Misericórdia e outros objetos de devoção levada pelos fiéis.
(Foto: PASCOM)
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Pastoral da Comunicação - PASCOM
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