Por: José Djalma Júnior
Salve Maria Imaculada!
Irmãos, falar de Nossa Senhora é sem explicação, é rir ao anunciar seu nome e passar as horas sem perceber. Além de tudo, é glorificante e bastante prazeroso. Fico eu, aqui, a pensar que aqueles que muitas das vezes rejeitam Maria, não imagina que estão rejeitando não só uma simples mulher e sim o maior templo vivo do Cristo.
Sempre fui, desde criança, mariano. Mesmo pequenino fui muitas vezes sozinho para as missas e novenas do mês de maio, sem falar que eu era uma das tantas crianças que ficavam no banco da frente esperando acabar a Santa Missa para pegar a coroa de Nossa Senhora de Fátima e levar para o destino de onde ela iria visitar naquele dia, sem falar que muitas das vezes cheguei até a coroar, quando não se tinha anjos.
Recordo que aos meus dez anos de idade, já tendo feito a Primeira Eucaristia, fui convidado por a irmã do saudoso Padre Bosco Lima (in memoria), a senhora Dacimary para ser coroinha e fazer parte do grupo de São Tarcísio, onde fiquei até os meus 16 anos. Uma vez fui à procura de Dacimary para dizer a ela que meu sonho era coroar Nossa Senhora na Igreja! Ela disse: vamos ali, Djalminha - assim me chamava. Levou-me para a igreja e esperamos o Oficio do meio dia, em pleno 31 de maio. Acabaram levando a imagem de Nossa Senhora para a Sacristia, para desmontar o andor, onde ela [Darcimary] interviu, pedindo que Higino - que cantava o Oficio - cantasse o hino de coroação para eu coroar... foi um momento lindo na minha vida, me lembro como se fosse hoje eu coroando e eles batendo palmas para mim, que tinha acabado de corar nossa senhora de Fátima!
Durante o decorrer dos anos, fui engajando-me em várias pastorais, Pastoral da Juventude (Jac), Juventude Amiga de Cristo... quando um dia de sábado, à noite, onde todos os grupos de jovens se reuniam no Centro de pastoral PADRE ARGEMIRO, Pe. Paulo Lemos foi lá e fez um convite a todos os grupo: queria 10 jovens para tomarem conta da Capela de Nossa Senhora Aparecida do bairro Serrinha, onde assumimos em setembro de 2005. Esse grupo foi de muita importância na minha vida, apesar que dois anos depois ele iria se desestruturar por conta de casamentos e estudos de muitos, onde restou apenas 04: eu, Nayana Cartaxo, Cristina (pinoca) e Francisco das chagas (Chaguinha).
Assumimos as responsabilidades e reestruturamos a capela... anos depois foi formado outra equipe e eu junto dela, onde fizemos um trabalho de pastoral lindo, que envolveu todo o bairro e os devotos, construímos uma nova capela, reestruturamos outra vez, portas, bancos, altar mor, imagens e até uma sacristia, mas sempre na medida do possível, e nunca se cansando dos serviços à Maria. No mês de maio fiz uma coroação histórica na Serrinha, onde coloquei 03 imagens de Nossa senhora, entre elas, Aparecida, Fátima e Imaculada Conceição, mas tudo feito com amor.
Hoje, sou muito feliz por sempre ter a presença de Maria em minha vida, nas horas boas e nas aflições, como sempre digo aos meus amigos mais próximos, Heraclys Nóbrega e Lucia Dantas: Eu tenho é uma Mãe e não uma madrasta. Tudo meu é sempre recorrido a Maria, acho que isso é típico do povo Mauritiense... Seguimos direitinho o ditado que diz: Pede a Mãe que o Filho atende!
Enfim, o mês de maio em Mauriti é insubstituível, não encontrei em outro lugar essa fé e essa devoção a Maria Mãe de Deus. Falar de Maria arranca sorrisos, acalma a alma e explode o coração de paz! Agradeço a ela por ser sempre o meu auxilio e a minha maior alegria depois de Cristo, por sempre andar comigo onde eu for, sou muito feliz, de verdade, por ser da Imaculada.
Obrigado Nossa Senhora Aparecida, Virgem e Mãe Imaculada por seu amor e sua proteção na minha vida e na minha caminhada.
Termino aqui expondo essa frase para que cada um reflita sobre como é o Amor de Maria.
"A saudação à Maria, é ao mesmo tempo, uma entrega da nossa vida à misericórdia da Mãe de Deus."
PASTORAL DA COMUNICAÇÃO - PASCOM
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