Por: Maria Aparecida Marinho Cruz
Impossível é ser Mariano roxo, filho de Mauriti e não sentir uma profunda tristeza ao chegar o mês de maio e não acordar com os benditos marianos tocando na matriz, as pessoas de branco simbolizando a pureza de Nossa Senhora, os anjinhos de "bob" na rua. A comunidade inteira se une em um único propósito: oferecer o melhor para a Augusta Rainha passar a noite em sua rua.
Não está sendo fácil, para mim, engolir a seco, não viver como sempre tive a graça de viver. Uma tradição que vem das minhas avós, dos meus pais... a partir dessa experiência Mariana, eu pude encontrar sentido de vida, pude encontrar o Amor Verdadeiro, o meu Jesus. Através de Nossa Senhora eu pude encontrar alento para minhas dores, calma para minhas tempestades. Ela me mostrou o caminho, a direção certa para a paz que eu tanto buscava. Maria significa tudo pra mim, para minha história, para minha vida. Sem seu amor, seu seu colo, faltaria tudo em mim, tudo no meu coração.
Testemunho
No ano de 2013, eu sofri um grave acidente de carro com os meus amigos de grupo de oração. Íamos para um evento em um sítio vizinho, quando o carro em que estávamos foi atingido por outro carro que vinha em alta velocidade, não nos viu e nos atropelou. Uma amiga e eu fomos as mais atingidas pela pancada, tendo que ser transferidas, ambas, para hospitais maiores no Cariri. Eu saí de Mauriti com possível traumatismo craniano e várias lesões no corpo. Minha amiga, quebrou o braço e, também, sofreu várias lesões em TODO o corpo.
Era uma terça-feira, dia em que eu fazia um programa no rádio, o "Semente Nova". O tema desse dia foi MARIA! Após o programa, aconteceu o acidente. Quando chego em Barbalha - CE, no hospital, meu coração se angustia, vejo o sofrimento dos meus pais em me verem naquela situação. Eu estava transfigurada. Sentia muita dor, havia um corte enorme em minhas costas e não deu para suturar em Mauriti, por conta da gravidade da minha cabeça. Era tanta dor... Eu só sabia chamar por minha Mãe do Céu, que ela não me deixasse morrer, que eu precisava viver para anunciar o Reino de Deus às nações... E em meio a tanta dor, eu sentia fortemente a sua presença, o seu consolo.
(Maria Aparecida em recuperação após o acidente. A foto foi autorizada pela mesma)
Após sofrer muito e já não mais aguentar esperar, começo a cantar um trecho dessa música: "Minha mãe é a Virgem Maria! É ela que agora vai me acolher, me abraçar... me compreender..." Na mesma hora, fiz essa pequena prece: " Nossa Senhora, minha amiga, minha mãe... Eu estou aqui, como o Cristo naquela Cruz, vem em Meu favor! Não me deixe sozinha! Cuida de mim como a Senhora cuidou de Jesus! Vem cuidar de mim Nossa senhora de Fátima. Vem cuidar de minhas dores, vem sarar, Mãe!"
Instantes depois, fui conduzida a um quarto onde chegou uma enfermeira, linda! Reluzente! Ela me olhou nos olhos e disse: eu vim cuidar de você!
Cuidou de mim, me trocou, me aconchegou, me medicou e acalmou minha mãe. Conversava conosco como quem nos conhecesse há muito tempo. No outro dia, cedinho, ela voltou e eu perguntei qual era seu nome, ela me respondeu: SOU MARIA DE FÁTIMA. Sorrindo, me falou coisas lindas, que ia ficar tudo bem, que logo eu e os meus amigos estaríamos bem e na ativa nas nossas missões do Grupo de Oração, que os resultados dos exames não iam dar em nada, que tudo ia ficar bem.
Falou, ainda, que o plantão dela acabaria as 07:00h, e que quando voltasse eu já teria ido para casa, mas que eu tivesse certeza que Nossa Senhora cuidou de mim com as próprias mãos. Sei que ela usou daquela enfermeira pra me dizer que estava comigo. Não foi em vão o nome dela ser o mesmo nome ao qual clamei. Ela me cuidou, me amou e me ama todos os dias.
PASTORAL DA COMUNICAÇÃO - PASCOM
Feliz de quem por amor recorre a MÃE na necessidade é pela FÉ recebe dela toda assistência e consolação!
ResponderExcluirSejamos assim sempre gratos a nossa MÃE IMACULADA, pelas graças recebidas!
Salve Maria!,...
Só a Mãe para te trazer a vida por intermédio do seu Filho amado, muito amado. Sou grata a ela por ter nos dado vc de volta. A ela dirigi o meu clamor quando lhe acolhi nos braços, por meio dela tivemos nossas vidas salvas.
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