Por João Paulo Ramalho
Todos nós em algum momento da vida
já imaginou como seria o céu. Lembro do antigo bendito o qual minha imaginação
se inspirava para criar tal imagem: “muito lindo é o céu, lá não há noite, só a
dia. No céu, no céu eu hei de ver Maria...” Mas creio firmemente que Maio em
Mauriti é uma experiência na terra das alegrias que teremos na eternidade. As
tradições neste período refletem o amor e o carinho que nós temos pela Virgem
Santíssima, das quais uma sempre me chamou a atenção: as vestes brancas
cândidas, principalmente nas belas procissões pela manhã, à frente a Mãe nos
guiando para Cristo; atrás, todos nós sendo guiados por Ela. O branco nós remete
a pureza da Virgem, assim vestidos com essa cor nós tornamos parte do seu manto,
seguro abrigo dos pecadores. Ao som dos cantos e benditos Marianos o povo
expressa sua fé. Todo dia ao amanhecer somos fortalecidos pela Santa
Eucaristia, nosso alimento precioso porque sabemos que a estrada é longa e temos
que ter força, pois ainda teremos todos um dia de louvor e gratidão a Deus por
meio da sua e nossa Mãe Imaculada. Ao fim do dia, a tão esperada coroação,
crianças trajadas de anjos em lado de Maria no seu trono devidamente ornado com
as flores de nosso afeto. Descrever tais momentos é relembrar o quanto somos
amados por Nossa Senhora e retribuir esse amor é fazer a memória de Jesus,
afinal não foi Ele mesmo quem mais amou Maria?
Ah! Quem dera maio aqui não tivesse fim.
Por Pastoral da Comunicação - PASCOM
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